16/08/2012

IRRESISTÍVEL ATRAÇÃO

Desde que o homem é homem ele é irresistivelmente atraído pelo sobrenatural, invisível, desconhecido. Foi assim no Éden, a incontida curiosidade para desvendar os mistérios incógnitos de Deus levou
o primeiro casal ao pecado.



Ainda hoje esta atração tem feito seus estragos dando origem às mais diversas e bizarras formas de rituais e cultos.


Talvez a falta de “glamour espiritual” tenha sido a razão principal pela qual os judeus rejeitaram Jesus. Afinal, ele não trazia consigo nenhuma proposta mística, transcendental, sobrenatural. Ao descrever a vida do reino espiritual e de como alcançá-la, o Mestre falou “apenas” de paz, alegria, gozo, amor, serviço, compaixão, relacionamento, etc. Ou seja, Ele falou somente de coisas naturais. E, convenhamos, aos olhos dos aficionados por calafrios e experiências sensoriais esta não é uma proposta muito atraente.


A busca incessante por viver o sobrenatural tem alimentado a criatividade de pessoas que de tempos em tempos (e cada vez com mais frequência) trazem “novas revelações” e diferentes “moveres”.

26/07/2012

Nossos Guetos

Escolas “cristãs” muitas vezes não passam de subterfúgios para pais que se isentam de suas responsabilidades de ensinar a criança no caminho que deve andar, e assim, quando esta for grande não se desviará dele. A criança vive na “igreja”, tem contato apenas com “crentes”, e assim cresce quase sem contato com a vida real.



Com a genuína, porém ingênua, intenção de proteger nossos filhos do mundanismo, acabamos criando a falsa impressão de que conseguiremos fazê-lo se os cercarmos de crentes. Ora, o mundanismo não é um lugar, e sim um espírito que atua onde quer que haja um coração suscetível à sua ação.

Fechados em seus “guetos” os cristãos privam o restante do mundo que, conforme a bíblia diz, aguarda com ardente expectativa pela manifestação dos filhos da luz, de conhecerem a verdade redentora do evangelho.


O Verdadeiro Casamento

O casamento é a união, a comunhão, a amizade, a cumplicidade entre duas pessoas que se amam, ou seja, que se respeitam, se cuidam mutuamente, que não agem com injustiça ou egoisticamente em relação ao outro, que não maltratam quer seja por ações ou por palavras, ou pela falta dessas, que não ardem em ciúmes e nem se vangloriam de coisa alguma. O casamento precisa advir de um profundo e genuíno interesse em fazer do outro uma pessoa feliz. Qualquer coisa que vá além ou que fique aquém dessas premissas não é casamento, ao menos não o é segundo o conceito de Deus, pois, se assim for, não passa de um ajuntamento de duas pessoas que buscam sua própria satisfação, e que para alcançá-la tentarão extrair o máximo um do outro. Casamento não é extração e sim doação, não é ser servido e sim servir, não é cobrar e sim “pagar” aquilo que é devido ao outro, ou seja, o amor.